sábado, 26 de setembro de 2009

O dia já estava estranho. Faltou água, o computador não ligava, o telefone não tocava. O máximo que ela tinha era o convite de sair com a tia. E isso não parecia suficiente, ou melhor, não era.
Ela queria mais. Mais da vida, mais do amor, mais do dia. Mais e mais. Talvez, simplesmente, sentir um pouco de vida. Pouco mais.

"A vida é tão rara", ouviu Lenine declarar. Estava certíssimo. E a depressão, de volta.

Lágrimas, traiçoeiras e redondas, caíam em fila indiana, ininterruptamente.

E entre músicas apropriadas para o gran momento, um amigo com quem não falava há tempos reaparece, e traz consigo que "nações são prisões. O mundo é de todos". E a vida também. Brindemos.














Tin tin.

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