domingo, 26 de abril de 2009

Mídia intencionalmente desproporcional

O que dizer de um tempo, distante pouco mais de dois milênios do nascimento do visionário Jesus Cristo, no qual as necessidades dos povos ainda são resumidas a pão e água?
Ao menos JC conjurava vinho a partir da água...o único "vinho" que nos restou foi o sensacionalismo midiático.

É bem verdade que a relação (por mais absurdo que seja chamar assim) dominador/dominado conserva sua essência desde os primórdios. O ser humano acredita ser necessário subjulgar os outros seres para se sentir capaz.

Nesse ponto é que reside a semelhança com a mídia. Ela é a grande responsável pela manutenção do conformismo nas mentes dos desfavorecidos, auxiliando diretamente na ausência de cultura de qualidade no nosso país e subjulgando/tolhendo as capacidades individuais de escolha.

O que mais entristece é saber que, na lei, os espaços televisivo e radiofônico são de posse do povo, já que são fruto de concessões governamentais. No entanto, não há consciência disso entre a população, e os conglomerados continuam a ditadura da inutilidade de informações. Qual a importância de explorar um mesmo acontecimento durante uma semana inteira quando há outras notícias a serem apuradas?

O lucro. Essa é a importância. Aliás, é a única.

Orientar culturalmente um povo não é interessante para empresários, políticos e famílias envolvidas no lucrativo comércio de informações. O melhor é deixá-lo boiando nos mares da ignorância, e por que não dizer da inocência, pois assim será mais fácil moldá-lo a seu bel-prazer.

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