quarta-feira, 13 de maio de 2009

Morte, sina de quem vive.


Acalento.
Quem sabe não é isto o que sentimos
quando do beijo da morte?


Toque gélido, frio.
Ao mesmo tempo é afago suave, macio.
Doce enlace libertador.


Talvez seja mesmo uma aventura,
daquelas que mexem de súbito com nossas percepções.


Morte.
Desalento pra quem vive,
descobrimento pra quem morre.


Um sonho translúcido e multifacetado,
que deixa atordoado até o mais corajoso dos seres
e possibilita o alívio de quem sofre.


Morte.
Desalento de quem vive.
Acalento de quem morre.

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